quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A GRAMA DO VIZINHO NÃO É MAIS VERDE, COISÍSSIMA NENHUMA.

Ao amadurecer descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde, coisíssima nenhuma.

Estamos todos no mesmo barco.
Há no ar uma certa queixa, um lamento, sem razões muito claras.

Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim, elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
De onde vem isso????

Anos atrás, a cantora "Marina Lima" compôs com o seu irmão, o poeta "Antônio Cícero", uma música que dizia:

"Eu espero/ acontecimentos/
só que, quando anoitece/
é festa no outro apartamento" ...

Passei minha adolescência, com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar, para o qual eu não tinha convite.

É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz, como os outros são...ou aparentam ser.

Só que chega uma hora, em que é preciso deixar de ficar tão ligada, na grama do vizinho.

As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.

Os notáveis alardeiam muito suas vitórias mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições,não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.

Ao amadurecer descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde, coisíssima nenhuma.

Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para se refugiar no escuro, alternadamente......

Só que os motivos para se refugiar no escuro raramente são divulgados.

Para consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, ricos e sedutores.

"Nunca conheci, quem tivesse levado porrada, todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo".

Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo do faz-de-conta.

Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.

Mas tem.

Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.

Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras, fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?

Compensa passar a vida comendo alface, para ter o corpo que a profissão de modelo, exige?

Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola, cada vez que você sai de casa?

Estarão mesmo, todos, realizando um milhão de coisas interessantes, enquanto só você está sentada no sofá, pintando as unhas do pé?

Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista..


As melhores festas acontecem dentro do nosso"próprio apartamento".

(Martha Medeiros ) - Jornalista e poeta

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

TODOS QUEREM O CALOR DAS FOGUEIRAS, MAS...............




Queremos os amores intensos, as paixões avassaladoras e os encontros mágicos dos contos de fadas. Desejamos experimentar as sensações inebriantes nas quais os autênticos romances nos fazem mergulhar.

Fantasiamos, sobretudo, momentos que confiram à nossa relação adjetivos como ‘inesquecível’, ‘inenarrável’ e ‘surpreendente’.

Queremos nos sentir extasiados, presenteados com uma constante leveza, própria do encantamento das grandes paixões. Muito digno, eu diria. Absolutamente compreensível tal aspiração e até humanamente previsíveis essas vontades.

No entanto, o que transforma brasas em fogueira e provoca as chamas excitantes que buscamos é a força de um sopro que movimenta, que realiza a alquimia do calor, transmutando-o em labaredas capazes de incendiar corpo, mente e coração.

Não há fogueira que se sustente de fantasias e intenções apenas. É preciso alimentá-la, botar lenha. Isto é, se desejamos a dança sedutora do amor, é imprescindível que estejamos dispostos a dar os passos e entrar no ritmo.

É essencial que tomemos atitudes, porque são somente nossas ações – focadas e objetivas – que nos possibilitam vivenciar aquilo que desejamos, seja lá o que for. Mas parece que temos insistido em acreditar que basta sonhar e aguardar... Ou pior: que basta ficarmos à espera da atitude romântica do outro; e caso este outro – inadvertida e desatentamente – não vá cortar a lenha e não alimente a fogueira da paixão, que nos reste o direito de reclamar, de protestar e de nos lamentar.

Sim, temos este direito. Aliás, ainda bem que reclamar não nos acarreta impostos ou boletos com data de vencimento e pós-juros, senão estaríamos (a grande maioria) em permanente débito.

Afinal, todo direito faz par com um dever. Neste caso, é dever pessoal de quem deseja manter acesa a chama da paixão em seu relacionamento por longos e instigantes anos, tornar-se uma pessoa apaixonante.

É isso! A paixão é resultante da convivência com pessoas apaixonantes. Você é?!?

Se sim, sugiro que ensine este talento ao seu parceiro; não através de cobranças, críticas e acusações constantes, mas especialmente por meio de atitudes admiráveis e, claro, apaixonantes.

Se não, sugiro que comece a se tornar já. Boa dose de criatividade, humor e originalidade, além de um toque pessoal para reforçar sua marca, são infalíveis neste processo que pode ser, acima de tudo, uma deliciosa brincadeira.

Portanto, antes de pensar em trocar de parceiro, considere com carinho a capacidade de trocar de atitude. E que você não se esqueça nunca de que as sensações indispensáveis que o amor apaixonado nos proporciona só podem sobreviver e perdurar com sopros e alquimias inovadoras.

Mais do que exercer o seu direito de reclamar do outro, pratique a sua capacidade (talvez até desconhecida) de transformar alguns dias de sua persistente rotina em imperdíveis capítulos de uma grande história amor.

O QUE FOI QUE EU VI NESSA PESSOA?!?


Você se interessou por alguém que, em princípio, não tem nada a ver com você. Alimenta crenças diferentes das suas. Tem gostos pouco parecidos com os seus. E um jeito de viver a vida completamente adverso a tudo o que você praticou até então.

Não estou falando de valores de base, tais como honestidade, caráter, ética e bom-senso. Estou falando de dinâmica, de modos de interpretar as circunstâncias e o futuro.

Pois bem! Ainda assim, as diferenças continuam, aparentemente, imensas.

Como se entre vocês houvesse um abismo que impossibilitaria qualquer aproximação. Entretanto, quando se dão conta, estão nos braços um do outro e é bom. Muito bom!

Das duas, uma: ou vocês realmente são muito diferentes e este encontro traz uma grande e importante lição, a fim de que você aprenda que além das suas verdades, existem outras e que podem ser muito válidas. E aí vale citar a providencial frase de Saint Exupéry:

“Aquele que é diferente de mim não me empobrece: me enriquece”.

Ou... vocês não são tão diferentes quanto parece. Muitas vezes, consideramos como diferenças o que, na verdade, são características complementares.

Sendo assim, este encontro traz uma grande luz, a fim de que você perceba um interessante fato sobre si mesmo: nem tudo aquilo em que você acha que acredita, você realmente acredita!

Confuso? Nem tanto! O que estou dizendo é que muitas vezes a gente vai engolindo crenças que não são nossas. Alguém nos disse que as relações tinham de ser de determinada maneira e a gente simplesmente acreditou, engoliu como sendo ‘certo’.

Acontece que, ao longo da vida, inevitavelmente vamos construindo nossas próprias crenças sobre tudo, especialmente sobre o amor, e se não estivermos atentos ao que já havíamos engolido, algumas verdades internas se tornam contraditórias; e o problema é que elas atuam concomitantemente sobre nossos pensamentos, sentimentos e nossas escolhas.

Resultado: você acredita que deseja se relacionar com um determinado tipo de pessoa e investe todo o seu discurso nesta crença. Porém, todavia, no entanto... quando menos espera lá está, sentindo-se atraído justamente por um tipo muito diferente.

Se isso acontece com você, já pode parar de se sentir tão inadequado. Mais do que se rebelar contra si mesmo, considerando-se tolo ou maluco, aproveite a oportunidade. Reflita: que sentimentos esta relação te desperta? Como você lida com eles? Quanto aceita e acolhe essas contradições que te perturbam?

Fique um pouquinho com estas questões e procure manter-se alerta, tanto quanto conseguir. Observe o outro. O que ele tem a te ensinar? Observe a si mesmo. O que você tem a aprender? Quanto pode crescer com essas diferenças? Quanto pode se tornar melhor ao se permitir experimentar o novo?

Lembre-se: nada é definitivo. Nada é para sempre. Hoje, talvez, você possa descobrir uma nova verdade escondida em algum lugar dentro de você mesmo... e terminar se dando conta de que bem mais enriquecedor do que impor o que lhe parece certo é deixar a vida te mostrar que todos nós – invariavelmente – somos diferentes!

E nesta medida, você pode se tornar bem maior depois de um encontro em que o grande objetivo seja dar o seu melhor no intuito de ser e fazer feliz, independentemente de julgamentos que, em última instância, não acrescentam nada

CUIDADO PARA NÃO SER TRAÍDO

Para os homens, a realidade!

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada etc.

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado".

Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando por que eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso.

Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando à atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"? A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa companheira, confidente, amante...

É aquela que as vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ (OU É???) "cor no", ao menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela.

Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As mulheres modernas têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente, dos 20 aos 50 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você... - lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... Só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.

- Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... De repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas... Senão.

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre vaga para a concorrência e perde a preferência". Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber, disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... E vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!

“Quem não se dedica se complica.”